Preparado para outra

A verdade é que as viroses são como paixões de verão, chegam depressa, enchem-nos de calor, viram-nos do avesso e no fim fica apenas uma ténue recordação, e esta não fugiu à regra.
Ainda a recuperar as forças, deu para organizar um café com os amigos, uma daquelas noites de cervejolas com os manos, em que nos juntamos à volta de uma mesa a contar anedotas, rir e dar puns (atendendo ao meu passado recente esta última parte correu particularmente bem). E foi neste clima de masculinidade pré-histórica que fui recebendo o feedback das marcas que a doença me deixou.
“Manuel (enquanto coçava a virilha) – Ó mulher tu tás mesmo magra, pá! Ando eu a tomar o laxante e o diurético há meses e tu entras na linha assim em 2 dias…
Joaquim (depois de limpar a garganta e cuspir para o chão) – Tu agora é que ficavas um arraso com as minhas calças de cabedal.
Alfredo (coitado tem nome de maricas mas também é um porco chauvinista) – Olha chega-te para cá que eu também quero uma virose assim!”
Brincadeiras à parte, o facto é que, mais uma vez, o início do ano fica marcado pela minha proximidade com a loiça de casa de banho. Para quem não se lembrar ou não conhecer, recomendo que visite o post “One Night Stand” escrito no mesmo período do ano passado. Espero que não esteja aqui a nascer uma tradição.
Joaquim (depois de limpar a garganta e cuspir para o chão) – Tu agora é que ficavas um arraso com as minhas calças de cabedal.
Alfredo (coitado tem nome de maricas mas também é um porco chauvinista) – Olha chega-te para cá que eu também quero uma virose assim!”
Brincadeiras à parte, o facto é que, mais uma vez, o início do ano fica marcado pela minha proximidade com a loiça de casa de banho. Para quem não se lembrar ou não conhecer, recomendo que visite o post “One Night Stand” escrito no mesmo período do ano passado. Espero que não esteja aqui a nascer uma tradição.