Porque os anos passam

Mas não é isso que me preocupa. O problema é a passagem do tempo e os seus efeitos. Ambos os artistas (ciganito e cachorro) envelheceram, e se não me incomoda assim tanto a voz instável e os resquícios de um buço a despontar nos cantos da boca do gaiato, o mesmo já não posso dizer do cachorro, que virou cão (mais propriamente rafeiro magrelas e pulguento), e apesar de não ser propriamente um São Bernardo, também é verdade que está longe dos seus tempos de “coisinha fofa”. Talvez o facto dos cães envelhecerem mais rapidamente que os humanos permitisse uma solução provisória até novos talentos alcançarem as ruas da capital – porque não ensinar o cão a tocar acordeão enquanto o ciganito segurava um balde na boca? Acho que a vontade de contribuir poderia sair revitalizada.
2 Comments:
Eu pelo menos, era dos primeiros a dar uma moedita para um cão que soubesse tocar acordeão!
a nova moda eh um pessonhento com rasta a mandar paus a arder ao ar, com um rafeiro um bocadito maior.
it's evolution baby!
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