Ben-u-róleo
Até estou receptivo relativamente à comercialização de certos medicamentos de venda livre nas grandes superfícies. Mas muitos medicamentos de venda livre podem ser altamente prejudiciais para o organismo, e se até assumo as vantagens de ir ao supermercado comprar uma caixa de aspirinas, o mesmo já não digo de outros casos como a pílula do dia seguinte cuja venda dispensa receita médica. A aquisição de medicamentos em farmácias, ainda que de venda livre, está sujeita à interacção com alguém com formação na área, capaz de dar informações válidas e de advertir para comportamentos perigosos.
Agora numa bomba de gasolina… não aceito mesmo nada bem a ideia! Como se processa a venda? Uma pessoa traz um frasco vazio, dirige-se à bomba do Betadine (encaixada entre a sem chumbo 98 e o “gasoilo”) e diz ao funcionário “É para atestar”.
A quem pedir auxílio em caso de necessidade?
“Cliente – Sr. Alfredo, diga lá como devo tomar este medicamento?
Alfredo (enquanto palita os dentes com a unha do mindinho e enfia o trapo no bolso das calças revelando o rabo) – Então a senhora engole isso com um copeco de vinho e uma sandes de couratos. Tem é de comer, nem que seja com um pratito de tremoços e uma imperial para acalcar.
Cliente – Mas isto são supositórios…
Alfredo – Pois… então talvez seja melhor engolir com um copo de água.”
3 Comments:
Com o cheiro da gasolina, grande parte das doenças eram curadas, e até se acabava por sair de lá com um sorrisinho nos lábios
Revelador de muita criatividade, sim senhor! (lol)
Concordo contigo nos contras que mencionaste da venda livre deste medicamentos em diferentes locais, mas acima de tudo acredito no progresso, e se formarmos as pessoas, na próxima geração isso será um processo normal.
Obrigada pelo simpático comentário no Voz Oblíqua. Nunca tinhas reparado no teu link? ;)
Beijinho*
E nas bombas de gasolina não se vende tabaco? Queres coisa mais prejudicial para a saúde?
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