Honestidade
Depois de uma grande noite de Ano Novo chego a casa e a primeira coisa que os meus pais me perguntam é “Então como foi a noite?”. É de uma pergunta difícil… por um lado talvez não seja boa ideia contar o que tinha feito nas últimas horas de 2004 e nas primeiras de 2005, mas também não gostaria de mentir aos meus pais logo no primeiro dia do ano… O que fazer?
Escolho o caminho da honestidade, faço um sorriso rasgado, encaro-os com segurança e de olhos nos olhos respondo:
“ – Nada de especial, este ano meti na cabeça que ia apanhar uma bebedeira e bebi que nem um camelo, misturei tudo o que encontrei à mão e claro que fumar também não ajuda muito… O resultado, obviamente, foi ter ficado completamente podre, a rir-me muito e a dançar qualquer coisa parecida com um ritual de magia negra. Como a noite acabou mais cedo para os meus amigos do que para mim percebi que a única solução para conseguir ir dormir e não acordar imerso nos meus próprios fluidos, era ir à casa de banho e convidar o álcool a vir cá para fora matar os germes da sanita. Então, tal como um piloto de um avião durante uma aterragem forçada, comecei por largar o "combustível" e depois fiz-me aos lençóis onde aterrei em segurança. O pior é a ressaca, por isso é melhor não falarem muito comigo porque estou com muitas dores de cabeça.”
“ – Oh és tão parvinho! Sempre na brincadeira! Mas já vi que não dormiste nada, vens com cara de cansado! Vá, vai lá deitar-te.”
Já não é a primeira vez que sinto que ninguém me leva a sério… mas às vezes percebo que isso tem as suas vantagens.
Escolho o caminho da honestidade, faço um sorriso rasgado, encaro-os com segurança e de olhos nos olhos respondo:
“ – Nada de especial, este ano meti na cabeça que ia apanhar uma bebedeira e bebi que nem um camelo, misturei tudo o que encontrei à mão e claro que fumar também não ajuda muito… O resultado, obviamente, foi ter ficado completamente podre, a rir-me muito e a dançar qualquer coisa parecida com um ritual de magia negra. Como a noite acabou mais cedo para os meus amigos do que para mim percebi que a única solução para conseguir ir dormir e não acordar imerso nos meus próprios fluidos, era ir à casa de banho e convidar o álcool a vir cá para fora matar os germes da sanita. Então, tal como um piloto de um avião durante uma aterragem forçada, comecei por largar o "combustível" e depois fiz-me aos lençóis onde aterrei em segurança. O pior é a ressaca, por isso é melhor não falarem muito comigo porque estou com muitas dores de cabeça.”
“ – Oh és tão parvinho! Sempre na brincadeira! Mas já vi que não dormiste nada, vens com cara de cansado! Vá, vai lá deitar-te.”
Já não é a primeira vez que sinto que ninguém me leva a sério… mas às vezes percebo que isso tem as suas vantagens.
2 Comments:
É caso pra dizer: com a verdade me enganas! :)
Concordo perfeitamente com o comment acima!!!
Muito bem dito...
Quanto a ti PC, tiveste bem e para a próxima acompanho-te ;)
CCIIAA
Pit
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